Procedimentos

Cirúrgicos

  • Blefaroplastia

    As pálpebras refletem muito o estado emocional do paciente. Noites mal dormidas, tristeza ou cansaço podem ser evidenciadas nas pálpebras. Por isso a plástica palpebral traz muito mais uma expressão de descanso e alegria que necessariamente um rejuvenescimento facial.

     

    · P: EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA SE OPERAR AS PÁLPEBRAS?

     

    R: Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença da queixa a ser tratada e geralmente ocorre após a terceira década de vida.

     

    P: AS CICATRIZES SÃO VISÍVEIS? ONDE SE LOCALIZAM?

     

    R: Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias. Localizam -se no sulco da pálpebra superior. Na pálpebra inferior, localizam-se na região infraciliar. Uma observação quanto a abordagem conhecida por TRANSCONJUNTIVAL, em que as bolsas de gordura da pálpebra inferior são removidas através da conjuntiva ocular e apenas uma "fita" de pele é removida na pálpebra inferior.

     

    · P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA?

     

    R: Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, com uma sedação prévia). Dependendo da vontade do paciente, poderão ser feitas sob anestesia geral. Reserva-se esta última conduta para os casos em que clinicamente está contra-indicada a anestesia local ou mesmo, quando a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.

     

    · P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?

     

    R: Geralmente não. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser perfeitamente abolidos com o uso de analgésicos comuns. Seu médico lhe prescreverá aquele mais indicado. Não se automedique.

     

    · P: OS OLHOS FICAM MUITO INCHADOS? POR QUANTO TEMPO?

     

    R: O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto natural. Outros irão atingir este resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existem maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.

     

    · P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    R: Anestesia local: de 4 a 8 horas.

     

    Anestesia geral: 24 horas.

     

    · P: QUANTO TEMPO DURA A CIRURGIA?

     

    R: Normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    · P: O QUE SÃO AS "MANCHAS ROXAS OU AVERMELHADAS " OBSERVADAS EM CERTOS CASOS?

     

    R: Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente, e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Isto, entretanto, não constitui qualquer problema futuro e não é considerado como complicação, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.

     

    · P: QUANDO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    R: Após o 3o. mês. Entretanto, logo após o 8º dia já teremos aproximadamente 25% do resultado almejado, sendo que nas 2 ou 3 semanas subseqüentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.

     

    · P: OS OLHOS FICARÃO OCLUÍDOS APÓS A CIRURGIA?

     

    R: Não obrigatoriamente. Podem ser recomendadas a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado. Alguns cirurgiões, entretanto, preferem a oclusão dos olhos no pós-operatório.

     

    .P: EXISTEM FORMAS DIFERENTES DE ABORDAR AS PÁLPEBRAS?

     

    R: Sim, cada caso tem sua indicação e seu cirurgião explicará qual é a melhor forma de abordagem. A pálpebra inferior pode ser operada por incisão próxima ao cílio, chamada infraciliar ou pela parte interna da pálpebra, chamada blefaroplastia subconjuntival ou transconjuntival.

     

    · P: AFINAL, O RESULTADO COMPENSA?

     

    R: Se você está ciente do que deseja e o cirurgião puder lhe propiciar aquilo que pediu, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente. Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos aí pré-existentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia. Os “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão, ficando ainda o estigma, devido à ação do músculo orbicular e à perda da elasticidade da pele remanescente.

     

    RECOMENDAÇÕES SOBRE A BLEFAROPLASTIA

    A) PRÉ- OPERATÓRIO:

    1) Comparecer ao local da cirurgia (hospital, clínica) no horário previsto na sua guia de internação.

    2) Comunicar qualquer anormalidade que possa lhe ocorrer, quanto ao seu estado geral até a véspera da internação.

    3) Não fazer maquiagem no dia da internação

    4) Trazer óculos escuros.

    5) Na eventualidade de se internar no mesmo dia da operação, venha em jejum

    6) Compareça acompanhado (a) para a internação.

     

     

    B) PÓS-OPERATÓRIO:

    1) Compressas com água fria sobre os olhos poderão ser úteis para diminuir o tempo de edema e proporcionar certo conforto pós-operatório.

    2) Alimentação livre, a partir do 2º dia pós-operatório. Carnes, leite e ovos ( proteínas ) são recomendados, assim como vitaminas, em forma de frutas.

    3) Usar óculos escuros quando se expuser à luz natural e ao vento.

    4) Evitar sol, vento e friagem, por 8 dias.

    5) Obedecer à prescrição médica.

    6) Voltar ao consultório para curativo e revisão nos dias estipulados.

    7) Não traumatizar nem "coçar" os olhos.

    8) Dependendo de sua evolução pós-operatória, você poderá voltar às suas atividades normais, após 3 a 4 dias.

  • Plástica Abdominal

    De forma didática, dividimos as alterações no abdome em excesso de gordura apenas, flacidez ou a associaçção de ambas. A proposta do tratamento visa o melhor contorno do tronco, dessa forma, podemos indicar a abdominoplastia clássica, a lipoaspiração ou a associação de ambas, chamada lipoabdominoplastia, principalmente quando desejamos melhor contorno na cintura, nos flancos (pneuzinhos ) ou abaixo das escápulas, além do tratamento da facidez abdominal.

     

    P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL?

     

    R: Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. Assim é que a maioria das mulheres apresentam certa “flacidez” do abdome após 1 ou várias gestações, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar aquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si.

     

    P: A CIRURGIA DO ABDOME DEIXA CICATRIZ MUITO VISÍVEL?

     

    R: A cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas íntimas ou de banho.A cicatriz passará por vários períodos de evolução, como se segue:

    a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.

    b- PERÍODO MEDIATO. Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

    c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.

     

    P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    R: Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Entretanto, resta ainda acrescentar algumas observações sobre o novo abdome, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc.

    1- Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente.

    2- Nesta fase, poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 12 a 18 meses de pós-operatório.

     

    P: É VERDADE QUE SERÁ FEITO UM NOVO UMBIGO?

     

    R: Não. O seu próprio umbigo será reposicionado e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundando o umbigo existirá uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução da cicatriz inferior (descrita no item no. 02). Várias técnicas existem para a reposicionamento e remodelamento do umbigo. Todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário. Isto acontece em decorrência da anomalia na evolução cicatricial de certas pacientes e é passível de correção, mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local, após alguns meses.

     

    P: A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CORRIGE AQUELE EXCESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO?

     

    R: Nem sempre. Isto depende do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele for do tipo curto, dificilmente será corrigido. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste essa área do corpo.

     

    P: QUAL O TIPO DE ROUPA DE BANHO PODEREI USAR APÓS A CIRURGIA?

     

    R: Dependerá exclusivamente de seu próprio manequim. É claro que os decotes inferiores mais "generosos" ficarão por conta dos casos em que os resultados sejam mais naturais . Lembre-se que o bisturi do cirurgião apenas aprimora suas próprias formas, que poderão ser melhoradas ainda mais, com cuidados de uma fisioterapeuta, desde que se associe estes tratamentos complementares logo nas primeiras semanas após a cirurgia.

     

    P: PODEREI TER FILHOS FUTURAMENTE? O RESULTADO NÃO FICARÁ PREJUDICADO?

     

    R: O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista. Aconselhamos entretanto, que tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.

     

    P: OUVI DIZER QUE O PÓS-OPERATÓRIO DA DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL É MUITO DOLOROSO. É VERDADE?

     

    R: Não. Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor. O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de cirurgias ginecológicas associadas a dermolipectomia e relatam por isso, dores pós-operatórias. Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem certo risco operatório, além de apresentam inconvenientes como dores e resultados menos favoráveis.

     

    P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

     

    R: Raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que uma viagem de avião ou de automóvel, ou mesmo o simples atravessar de uma rua.

     

    P: QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA ESTA OPERAÇÃO?

     

    R: Anestesia geral ou peridural. Alguns cirurgiões estão empregando até mesmo a anestesia local sob sedação, em casos especiais.

     

    P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

     

    R: Em média 90 a 120 minutos. Este período poderá ser prolongado, se o caso demandar. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    R: De 1 a 3 dias (evolução normal).

     

    P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

     

    R: Sim. Curativos especiais, trocados periódicamente pela equipe do cirurgião.

     

    P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

     

    R: A retirada dos pontos poderá ser iniciada em torno do 8o. dia, devendo ser feita de maneira seletiva, nos dias que se seguem. Raramente a retirada total passa de 2 semanas..

     

    P: QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?

     

    R: Geralmente após 48 horas.

     

    P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRlA?

     

    R: Até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim é que, no item 02, foi-lhe informado sobre a evolução cicatricial (até o 18º mês). No item 03, sobre a evolução da forma do abdome, bem como a sensibilidade, consistência, etc. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará a observação: “//SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//”- É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranquilidade. Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, aspecto cicatricial, etc.). Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 aos 18 meses. Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8o. dia, a “eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado” por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno nada mais é do que o transudamento cirúrgico e a liquefação da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que isso venha a se constituir como complicação. Existem recursos para evitar que esse vazamento venha a lhe ocorrer em situações inoportunas.

     

    RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DE DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL

    A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:

     

     

    1) Comunicar-se com seu médico até 2 dias antes da cirurgia, em caso de gripe, período menstrual, indisposição, etc.

    2) Internar-se no hospital indicado na guia, obedecendo ao horário de internação.

    3) Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas, na véspera da cirurgia.

    4) Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja fazendo uso, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.

    5) Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 2 a 3 semanas.

     

    B) RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:

     

     

    1) Evitar esforços por 14 dias.

    2) Levantar-se tantas vezes quanto lhe for recomendado por ocasião da alta hospitalar, obedecendo aos períodos de permanência sentada, assim como evitar ao máximo escadas longas.

    3) Evitar molhar o curativo durante a primeira fase .

    4) Não se exponha ao sol ou friagem, por um período mínimo de 2 semanas.

    5) Andar curvada, com ligeira flexão do tronco, e manter passos curtos, por um período de 14 a 20 dias.

    6) Obedecer à prescrição médica.

    7) Voltar ao consultório para os curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.

    8) Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de olvidar-se que foi operada recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.

    9) Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com seu cirurgião, e somente com ele, quaisquer dúvidas.

    10) Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8o. dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado ou sanguinolento, por um ou mais pontos de cicatriz. Não se preocupe, porque se isto lhe ocorrer não significa complicação.

    11) Salvo em casos especiais, alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas ( carnes, leite, ovoe ) e vitaminas (frutas)..

    12) Aguarde para fazer sua “dieta ou regime de emagrecimento”, após a liberação médica. A antecipação desta conduta por conta própria, poderá determinar conseqüências difíceis a serem sanadas.

     

  • Lipoaspiração e Lipoescultura

    Existe uma certa confusão entre os termos: LIPOASPIRAÇÃO E LIPOESCULTURA. Geralmente são conceituais e pode-se dizer que trata-se de mesma conduta. Na lipoaspiração removemos o excesso de gordura de uma determinada área e essa gordura pode ser reaproveitada em outra, após tratamento prévio da mesma (lavagem para remoção de sangue) . A utilização para dar contorno a outra área, por exemplo nas nádegas, é chamada lipoescultura ou lipoenxertia. Em minha prática diária utilizo um equipamento chamado VIBROLIPOASPIRADOR, QUE TRAZ COMO DIFERENCIAL RAPIDEZ, UNIFORMIDADE DE RESULTADO, MENOR FORMAÇÃO DE FIBROSES.

     

    P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A LIPOESCULTURA?

     

    R: Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso, que varia de acordo com o volume corporal de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que cada área determinada mantenha com o restante do tronco e os membros. Assim é que , as mulheres que apresentam certo abaulamento no abdome ou em outras partes do tronco, assim como nos quadrís e parte superior das coxas, poderão ter uma pele firme ou eventualmente flácida. A avaliação correta de 3 itens: qualidade da elasticidade da pele, quantidade de gordura e sua localização, nos permitem avaliar o resultado. Há casos, em que o(a) paciente está com o peso acima do normal. Recomendamos um equilíbrio prévio, antes da cirurgia, o que nos leva a aconselhar aqueles(as) que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico prévio. Existem casos em que retira-se gordura de certas áreas e reinjeta-se esta gordura retirada sob condições assépticas em outras regiões que necessitam aumentar seu volume. Parte dessa gordura poderá se reabsorver. É impossível se prever o percentual de permanência dessa gordura; entretanto, são dedicados cuidados especiais no tratamento dessa gordura, a fim de propiciar maior possibilidade de sucesso.

     

    P: A LIPOESCULTURA DEIXA CICATRIZ MUITO VISÍVEL?

     

    R: As cicatrizes resultantes de uma lipoescultura ou lipoaspiração são mínimas, localizadas em diversas partes do corpo, de modo a permitir acesso as áreas a serem operadas. Seu tamanho varia entre 5 a 8 milímetros e são planejadas para ficar pouco visíveis.

     

    P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    R: Nas primeiras semanas ou mesmo meses, áreas tratadas, além de estar sujeitas a períodos de “inchaços”, poderão apresentar alguns pontos mais densos que outros. Esses geralmente só são perceptíveis a palpação e tendem a desaparecer após o 3o. mes. Com o decorrer dos meses, tendo-se realizado as devidas drenagens linfáticas e os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 6 a 9 meses do pós-operatório.

     

    P: A LIPOASPIRAÇÃO CORRIGE AQUELE EXCESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO?

     

    R: Geralmente sim. Dependendo do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome), poderemos ter um resultado natural . Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo.

     

    P: O PÓS-OPERATÓRIO DA LIPOASPIRAÇÃO É MUITO DOLOROSO?

     

    R: Geralmente não. Uma lipoaspiração ou lipoescultura de evolução normal não deve apresentar dor, desde que obedecidas as orientações pós-operatórias. Eventuais incômodos são resolvidos com a utilização de analgésicos e anti-inflamatórios.

     

    P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

     

    R: Raramente a lipoaspiração traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que qualquer outra cirurgia eletiva, ou mesmo uma viagem de avião ou de automóvel, e até o simples atravessar de uma rua. Entretanto, é importante levar em conta, que grandes volumes retirados poderão determinar riscos, tanto no ato operatório quanto no pós-operatório. É consenso, na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que o volume total de gordura a ser retirado por sessão, não ultrapasse a 5 a 7% do peso corporal. Seu cirurgião deverá lhe esclarecer detalhadamente sobre o volume ideal para o seu caso.

     

    P: QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA ESTA OPERAÇÃO?

     

    R: Anestesia geral, peri-dural ou local assistida.

     

    P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

     

    R: Dependendo da extensão das áreas a serem tratadas, o tempo varia de 1 a 3 horas, podendo ser ultrapassado em alguns casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    R: Dependendo da extensão da área aspsirada e do tipo de anestesia ( local com sedação, peridural , geral ) o período de internação poderá variar de algumas horas até 1 dia.

     

    P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

     

    R: Sim. Curativos semi-compressivos com cintas especiais, mantidos por um período de 30 a 45 dias, em média.

     

    P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

     

    R: Do 4o ao 7o dia.

     

    P: QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?

     

    R: Geralmente no dia seguinte à cirurgia.

     

  • Prótese de Mama

    As principais dúvidas da paciente que será submetida a mamaplastia de aumento podem ser resumidamente respondidas da seguinte maneira:

     

    Não há relação do material com câncer de mama,

     

    A paciente pode amamentar normalmente, pois não há comprometimento da unidade anatômica e funcional para o ato,

     

    Existem diversos tipos de próteses, cada qual com sua devida indicação, o local de posicionamento da prótese depende fundamentalmente do revestimento ( qualidade de pele, espessura da glândula ou do tecido fibroglandular ) e pode ser retroglandular, subfascial ou submuscular,

     

    A cicatriz é posicionada no sulco mamário, na aréola, na axila ou no umbigo. O cirugião define com a paciente o tipo de anestesia mas é importante que a sedação seja assistida pelo anestesista. A recuperação é rápida e em torno de 15 dias é possivel independência pessoal.

     

    · A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS DEIXA CICATRIZES?

     

    · Felizmente, esta cirurgia permite-nos colocas as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:

     

    a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30ºdia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

     

    b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como inicia-se uma mudança de cor, da mesma, passando para mais escuro (do vermelho para o marrom) que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos as pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

     

    c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante a cicatriz, deverá ser feita após este período.

     

    · P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

     

    · R: Alguns cirurgiões as situam no polo inferior da mama e no sulco formado entre a mama e o tórax. Outros, na área da aréola, e até mesmo na axila. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando menos visíveis.

     

    · P: OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS.

     

    · R: Certas pacientes apresentam tendência a cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares, que muito nos ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Geralmente, pessoas de pele clara não tendem a esta complicação cicatricial; pessoas de pele morena têm maior predisposição ao quelóide ou a cicatriz hipertrófica. Isto entretanto, não é uma regra absoluta. A análise dos antecedentes, como já o dissemos, nos facilitará o prognóstico cicatricial, assim como a análise de eventuais cicatrizes prévias.

     

    · P: EXISTE CORREÇÃO PARA AS CICATRIZES HIPERTRÓFICAS E QUELÓIDES ?

     

    · R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.

     

    · P: COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

     

    R: As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois dispõe-se de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A mama, assim operada, passará por vários períodos evolutivos:

     

    a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste Período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: //NENHUMA MAMA SERÁ "PERFEITA" NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO//.

     

    b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 3º mês - Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende a forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de "incbaço" das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver item 1º). Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer as mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois, isto será a característica do período tardio.

     

    c- PERÍODO TARDIO: Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

     

    · P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    · R: Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente na fase mencionada como "período tardio" (vide item anterior) é que as mamas atingirão sua forma definitiva.

     

    · P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO

     

    · R: O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema da nova gravidez interferir no resultado, já que a cirurgia é realizada habitualmente "fora do tecido mamário". Aqualidade da sua pele ditará a manutenção ou não da forma.

     

    · P: O PÓS-OPERATÓRIO DESTA CIRÚRGICA É DOLOROSO?

     

    · R: Geralmente NÃO. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange a movimentação dos braços, nos primeiros dias. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados pelo seu médico. Evite a auto-medicação.

     

    · P: QUAL O TIPO DA ANESTESIA UTILIZADA?

     

    · R: Anestesia geral; peri-dural ou local; dependendo do caso.

     

    · P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

     

    · R: Em média de 90 minutos até 120 minutos se necessário for. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    · P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    R: De meio dia a 24 horas.

     

    · P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

     

    · R: Sim, somente na incisão e as mamas são protegidas com sitiã apropriado.

     

    · P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

     

    · R: Geralmente são utilizados pontos que são retirados até o 8o. dia pós-operatório.

     

    · P: QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?

     

    · R: Dependendo do caso, até no dia seguinte à cirurgia. Tudo irá depender da evolução da sua cirurgia, assim como o tipo de curativos, observando-se apenas os cuidados especiais que serão ensinados pelo seu médico.

     

    · P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRlA?

     

    · R: Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases (vide itens 1 e 5). Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de "desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto", não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará expontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará à observação: // SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?// É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade.

     

    · P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS ?

     

    · R: Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o "alto impacto". Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 30 a 45 dias.

     

    · P: QUE VEM A SER O ENDURECIMENTO DAS MAMAS ( RETRAÇÃO DA CÁPSULA) ?

     

    · R: É uma retração exagerada da cápsula fibrosa normal (que se forma em torno da prótese), que determina certo grau de endurecimento a região, quando palpada. Alguns casos estão sujeitos a tal retração; entretanto, se isto ocorrer , as próteses poderão e deverão ser retiradas, através das mesmas cicatrizes. A retração da cápsula nunca reflete imperícia do cirurgião, mas sim, um comportamento reacional atípico do organismo das pacientes,devido a presença das próteses de silicone. Não cabe ao cirurgião qualquer responsabilidade em gastos futuros com reintervenções que porventura sejam necessárias, decorrentes de retrações capsulares, endurecimento das mamas ou ruturas tardias das próteses . Presentemente o número de retrações de cápsula diminuiu bastante, devido ao advento de inovações técnicas introduzidas na cirurgia plástica.

     

  • Mastoplastia Redutora

    É uma das mais comuns, dentre as cirurgias plásticas , pois, além de ser indicada para melhorar a forma da mama, também é indicada como recurso complementar no tratamento profilático de certas doenças da mama (casos especiais) e como prevenção de problemas causados por mamas muito grandes.

     

    Assim é que, as perguntas mais freqüentes sobre esta cirurgia são:

     

    · P: A CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA DEIXA CICATRIZES?

     

    · R: Esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante escondidas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. As cicatrizes passarão, obrigatoriamente, por diversas fases té que se atinja a fase final de maturação. Assim é que temos:

     

    a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

     

    b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o l2º mês. Neste período haverá um espessamento natural da cicatriz, bem como uma mudança na tonalidade de sua cor, passando do “vermelho para o “marrom” que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos as pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

     

    c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao l8º mês. Neste período a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo assim o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia das mamas deverá ser feita após este período.

     

    · P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

     

    · R: Dependendo da técnica empregada, poderemos ter variações quanto as cicatrizes. Normalmente existem cicatrizes situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Aquela situada em torno da aréola fica bastante disfarçada pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal. Outros tipos de cicatrizes, como em “I “, “L /J “ ou periareolares, são viáveis. Desde os primeiros dias de pós-operatório poderá ser usado um “decote” bastante “generoso”, pois as cicatrizes ficam escondidas. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando disfarçadas.

     

    · P: OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS. POR QUE ISSO ACONTECE?

     

    · R: Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertófica ou ao quelóide. Esta tendência, deverá ser avaliada pelo seu médico, durante a consulta inicial, oportunidade em que lhe são feitas perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Pessoas de pele clara não tendem a sofrer esta complicação cicatricial hipertrófica. Cicatrizes de cirurgias anteriores ou mesmo acidentais, ajudam no prognóstico.

     

    · P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFlCAS?

     

    · R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico e nunca com outras pessoas que, como você, “também estão apreensivas quanto ao resultado final”.

     

    · P: COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

     

    · R: As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com a cirurgia. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem compromete-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente afim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião procura-se melhorar o aspecto quanto à flacidez e a forma da mama original. As "novas mamas” passam por vários períodos evolutivos, em relação a sua forma:

     

    a) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado, pois, para que se atinja a forma definitiva ainda existem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que desaparecem com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: Seu resultado final somente ocorrerá após o período tardio.

     

    b) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 8º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva o que ocorrerá após o 8º mês. Poderão ocorrer neste período um aumento ou diminuição da sensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de "inchaço " das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva. Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do 3º período (tardio).

     

    c) PERÍODO TARDIO: Vai do 8º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos comparar fotograficamente os casos operados com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no prognóstico do resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

     

    · P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    · R: Apesar do resultado imediato e mediato satisfazerem bastante as pacientes, somente entre o 8º e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva (vide item anterior).

     

    · P: QUAL O TIPO DE TRAJE DE BANHO QUE PODEREI USAR APÓS A CIRURGIA?

     

    · R: No período mediato e tardio qualquer tipo de traje, de uma ou duas peças, desde que a peça superior não fique muito justa. É claro que, após o amadurecimento das cicatrizes os maiôs poderão ser mais “generosos”, a seu critério. Nas grandes reduções mamárias, entretanto, a cicatriz horizontal é um pouco mais extensa o que determinará a escolha do maiô que melhor disfarce sua presença.

     

    · P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO?

     

    · R: O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema, em caso de nova gravidez. Quando se tratar de mamas muito grandes, que foram reduzidas acentuadamente, a lactação poderá ficar prejudicada. Em casos de pequenas e médias reduções a lactação poderá ser preservada. Algumas pacientes poderão apresentar diminuição da sustentação da pele mamária.

     

    · P: O PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA MAMÁRIA É DOLOROSO?

     

    · R: Geralmente não, desde que você obedeça as instruções médicas, principalmente no que tange a movimentação dos braços nos primeiros dias.

     

    · P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

     

    · R: Raramente a cirurgia plástica mamária sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia, simultaneamente a outras. O perigo não é maior ou menor que viajar de avião, automóvel, ou atravessar uma via pública.

     

    · P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA UTILIZADA?

     

    · R: Anestesia local , geral, peri-dural ou associada, a critério do cirurgião.

     

    · P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

     

    · R: Dependendo de cada tipo de mama, de duas e meia a 4 horas, podendo-se externder um pouco mais, em certos casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    · P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    . R: Meio período a um dia.

     

    · P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

     

    · R: Sim. Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados periodicamente.

     

    · P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

     

    · R: São retirados em torno do 8o. ao 12o. dia, sem maiores incômodos.

     

    · P: QUANDO TOMAREI BANHO COMPLETO?

     

    · R: Geralmente, a partir de 48 horas. Alguns casos poderão determinar cuidados sobre a área operada, sendo que então, recomenda-se evitar o umedecimento sobre essa área por 8 dias.

     

    · P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

     

    · R: Você não deve esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases (ver itens “1” e “5”). Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do tempo previsto”, não faça disso motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois, seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa, que não se furtará a observação: “será que isso vai desaparecer mesmo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade.

     

    · P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?

     

    · R: Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitqando-se o "alto impacto". Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 30 a 45 dias.

     

  • Otoplastia Estética

    É uma das mais comuns, dentre as cirurgias plásticas , pois, além de ser indicada para melhorar a forma da mama, também é indicada como recurso complementar no tratamento profilático de certas doenças da mama (casos especiais) e como prevenção de problemas causados por mamas muito grandes.

     

    Assim é que, as perguntas mais freqüentes sobre esta cirurgia são:

     

    · P: A CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA DEIXA CICATRIZES?

     

    · R: Esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante escondidas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. As cicatrizes passarão, obrigatoriamente, por diversas fases té que se atinja a fase final de maturação. Assim é que temos:

     

    a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

     

    b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o l2º mês. Neste período haverá um espessamento natural da cicatriz, bem como uma mudança na tonalidade de sua cor, passando do “vermelho para o “marrom” que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos as pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

     

    c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao l8º mês. Neste período a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo assim o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia das mamas deverá ser feita após este período.

     

    · P: ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

     

    · R: Dependendo da técnica empregada, poderemos ter variações quanto as cicatrizes. Normalmente existem cicatrizes situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Aquela situada em torno da aréola fica bastante disfarçada pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal. Outros tipos de cicatrizes, como em “I “, “L /J “ ou periareolares, são viáveis. Desde os primeiros dias de pós-operatório poderá ser usado um “decote” bastante “generoso”, pois as cicatrizes ficam escondidas. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando disfarçadas.

     

    · P: OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS. POR QUE ISSO ACONTECE?

     

    · R: Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertófica ou ao quelóide. Esta tendência, deverá ser avaliada pelo seu médico, durante a consulta inicial, oportunidade em que lhe são feitas perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Pessoas de pele clara não tendem a sofrer esta complicação cicatricial hipertrófica. Cicatrizes de cirurgias anteriores ou mesmo acidentais, ajudam no prognóstico.

     

    · P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFlCAS?

     

    · R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico e nunca com outras pessoas que, como você, “também estão apreensivas quanto ao resultado final”.

     

    · P: COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

     

    · R: As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com a cirurgia. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem compromete-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente afim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião procura-se melhorar o aspecto quanto à flacidez e a forma da mama original. As "novas mamas” passam por vários períodos evolutivos, em relação a sua forma:

     

    a) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado, pois, para que se atinja a forma definitiva ainda existem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que desaparecem com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: Seu resultado final somente ocorrerá após o período tardio.

     

    b) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 8º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva o que ocorrerá após o 8º mês. Poderão ocorrer neste período um aumento ou diminuição da sensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de "inchaço " das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva. Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do 3º período (tardio).

     

    c) PERÍODO TARDIO: Vai do 8º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos comparar fotograficamente os casos operados com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no prognóstico do resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

     

    · P: EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

     

    · R: Apesar do resultado imediato e mediato satisfazerem bastante as pacientes, somente entre o 8º e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva (vide item anterior).

     

    · P: QUAL O TIPO DE TRAJE DE BANHO QUE PODEREI USAR APÓS A CIRURGIA?

     

    · R: No período mediato e tardio qualquer tipo de traje, de uma ou duas peças, desde que a peça superior não fique muito justa. É claro que, após o amadurecimento das cicatrizes os maiôs poderão ser mais “generosos”, a seu critério. Nas grandes reduções mamárias, entretanto, a cicatriz horizontal é um pouco mais extensa o que determinará a escolha do maiô que melhor disfarce sua presença.

     

    · P: NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO?

     

    · R: O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema, em caso de nova gravidez. Quando se tratar de mamas muito grandes, que foram reduzidas acentuadamente, a lactação poderá ficar prejudicada. Em casos de pequenas e médias reduções a lactação poderá ser preservada. Algumas pacientes poderão apresentar diminuição da sustentação da pele mamária.

     

    · P: O PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA MAMÁRIA É DOLOROSO?

     

    · R: Geralmente não, desde que você obedeça as instruções médicas, principalmente no que tange a movimentação dos braços nos primeiros dias.

     

    · P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

     

    · R: Raramente a cirurgia plástica mamária sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia, simultaneamente a outras. O perigo não é maior ou menor que viajar de avião, automóvel, ou atravessar uma via pública.

     

    · P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA UTILIZADA?

     

    · R: Anestesia local , geral, peri-dural ou associada, a critério do cirurgião.

     

    · P: QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

     

    · R: Dependendo de cada tipo de mama, de duas e meia a 4 horas, podendo-se externder um pouco mais, em certos casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    · P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

     

    . R: Meio período a um dia.

     

    · P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

     

    · R: Sim. Curativos elásticos e modelantes, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados periodicamente.

     

    · P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

     

    · R: São retirados em torno do 8o. ao 12o. dia, sem maiores incômodos.

     

    · P: QUANDO TOMAREI BANHO COMPLETO?

     

    · R: Geralmente, a partir de 48 horas. Alguns casos poderão determinar cuidados sobre a área operada, sendo que então, recomenda-se evitar o umedecimento sobre essa área por 8 dias.

     

    · P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

     

    · R: Você não deve esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases (ver itens “1” e “5”). Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do tempo previsto”, não faça disso motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois, seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa, que não se furtará a observação: “será que isso vai desaparecer mesmo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade.

     

    · P: QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?

     

    · R: Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitqando-se o "alto impacto". Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 30 a 45 dias.

     

  • Rinoplastia

    A Rinoplastia ( plástica de nariz ) consiste na correção estética e funcional das diversas alterações deste órgão. Utlizamos a técnica de abordagem aberta, conhecida por transcolumelar. Acreditamos que é uma abordagem que permite ao cirurgião ser mais conservador no tratamento das desprorpoções ósseas e cartilaginosas, além da possibilidade do tratamento dos desvios de septo. A cirurgia é feita sob anestesia geral, em regime de internação por 24 horas. É natural a presença do inchaço e do arroxeamento no pós operatório, por até 10 dias. O tamponamento nasal pode ser necessário em alguns casos, mas por períodos de 24 a 48 horas. O paciente tem uma possibilidade de relacionamento social em 15 dias. Mas o período fisiológico de cicatrização estende-se por 18 meses. Fizemos atualização da técnica por mim utilizada há 8 anos, em Dallas, Texas, em 2009, com os Drs. Jack Gunter.e Rod Rohrich. Entenda mais sobre a cirurgia acessando www.facialsurgery.com

     

    P: A RINOPLASTIA DEIXA CICATRIZES?

     

    R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos, não haverá cicatriz aparente. Em outros casos, entretanto, existem cicatrizes externas pouco aparentes, como consequência de incisões (cortes) feitos na columela ou nas asas nasais. Nestes casos, impõe-se a colocação destas cicatrizes externas ( pouco visíveis ), para se proporcionar um melhor resultado a forma final ou mesmo a fisiologia nasal.

     

    P: PODEREI ESCOLHER, PARA O MEU FUTURO NARIZ, A FORMA QUE EU DESEJAR?

     

    R: Não. Existe um equilíbrio estético entre o nariz e a face, equilíbrio este que o cirurgião deve observar, a fim de preservar a naturalidade e autenticidade dessa face. Cada caso é estudado minuciosamente, a fim de que se possa dar ao nariz a melhor forma possível, dentro das exigências da face. Se a sua escolha coincidir com aquele tipo de nariz planejado, sem dúvida seu desejo será atendido. Cirurgião e paciente deverão estar de acordo com o resultado possível de se obter. Planejamentos computadorizados ou fotos de artistas trazidas por pacientes não constituem realidade para o planejamento.

     

    P: O RESULTADO DEFINITIVO EM RELAÇÃO A FORMA E FUNÇÃO É IMEDIATO?

     

    R: Não. Várias fases são características do pós-operatório do nariz. Assim é que, numa 1ª fase (logo após a retirada do gesso, em torno do 7º dia), apesar de corrigidos vários defeitos estéticos do nariz original, notamos um edema (inchaço) que vai diminuindo com o passar dos dias e que tende a se normalizar em torno do 6º mês. Existem pacientes que atingem o resultado definitivo um pouco antes, bem como outros que ultrapassam este período. A persistência ou não do edema transitório por um período mais longo que o normal geralmente não interfere no resultado final.

     

    P: COMO FICARÁ MINHA RESPIRAÇÃO APÓS A CIRURGIA?

     

    R: A Rinoplastia também visa melhorar as condições respiratórias do paciente, quando estas condições são precárias no nariz original. Apesar de haver alguma dificuldade respiratória no pós-operatório mediato (algumas semanas), isto se deve ao fato do “edema” também existir na parte interna do nariz, assim como o movimento de “válvula respiratória” fica prejudicado nesse período, por alteração da elasticidade das asas. Com o decorrer do tempo tende a normalizar-se. Problemas respiratórios poderão estar ligados ao septo que, em certros casos, poderá ser corrigido no mesmo tempo cirúrgico. Quando a correção do septo demanda cuidados especiais, a rinoplastia deverá ser feita numa segunda oportunidade, após ter sido corrigido o septo.

     

    P: SOFRO DE CORIZA CONSTANTE. PODERÁ A CIRURGIA ESTÉTICA ALIVIAR-ME DESTE SOFRIMENTO?

     

    R: A prática nos mostra que, em alguns casos, após realizada a rinoplastia os sintomas crônicos que vinham incomodando o paciente há anos, poderão ser minimizados ou mesmo desaparecer. Isto, entretanto, não poderá ser assegurado para todos os casos. O importante é esclarecer que as funções respiratórias deverão ser preservadas após a rinoplastia.

     

    P: POR QUANTO TEMPO PERSISTE O RESULTADO OBTIDO?

     

    R: O resultado de uma rinoplastia persiste por longo tempo. Após alguns anos, como em qualquer parte do organismo, poderão ocorrer algumas alterações morfológicas na região nasal.

     

    P: A RINOPLASTIA É CONSIDERADA COMO SENDO UMA CIRURGIA “PEQUENA” ou “MÉDIA” ? E AS COMPLICAÇÕES?

     

    R: Raramente a Rinoplasia determina sérias complicações. Entretanto, sendo um procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. Felizmente, esses eventuais imprevistos são passíveis de correções posteriores, mediante revisões cirúrgicas planejado.

     

    Os possíveis “imprevistos” não devem ser confundidos com as formas intermediárias pelas quais passa o nariz, no pós-operatório mediato, até que atinja sua forma definitiva.

     

    Quaisquer dúvidas a respeito de uma possível complicação pós-operatória serão esclarecidas pelo seu cirurgião, que se antecipará a informá-lo (a) a respeito disto, sem qualquer constrangimento.

     

    P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA QUE SE UTILIZA PARA A OPERAÇÃO?

     

    R: Tanto a anestesia local quanto a geral ou a associada serão utilizadas. Ficará a critério de cirurgião e paciente decidirem qual o mais indicado em cada caso. Em particular, utlizo a anestesia geral em meus casos, em função da abordagem externa e da possível correção do septo concomitantemente.

     

    P: QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?

     

    R: Entre uma e duas horas. Em alguns casos este tempo é ultrapassado, desde que as circunstâncias assim o exijam. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

     

    P: QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?

     

    R: Poderá variar de meio período até 1 dia de internação. Tudo dependerá do tipo de anestesia utilizada e da recuperação do paciente no pós-operatório imediado. Seu médico procurará determinar o tempo de internação, sempre visando seu maior conforto e segurança.

     

    P: SÃO UTILIZADOS CURATIVOS? QUANTOS?

     

    R: Quando se realiza o procedimento de fratura, o nariz é mantido imobilizado com gesso ou com material plástico que o recobre totalmente, permanecendo por cerca de 7 a 8 dias, período após o qual é retirado no consultório. Em alguns casos é utilizado o tamponamento nasal , que poderá ser deixado por 24 a 72 horas. Se for realizada a correção simultânea do septo, poderá ser ultrapassado este tempo, com troca de tampões. Na técnica que empregamos, usamos o splint nasal, material de silicone posicionado para acomodar o septo e muitas vezes dispensamos o tamponamento.

     

    P: OUVI DIZER QUE O NARIZ “SANGRA” NOS PRIMEIROS DIAS. ISTO É VERDADE?

     

    R: Existe um pequeno sangramento, que é normal nas primeiras 48 horas. Isto, entretanto, não deverá ser motivo de preocupação pois um curativo de proteção, sobreposto a abertura do nariz é conservado a fim de aparar esse sangramento. Esse curativo adicional poderá ser trocado em casa, tantas vezes quanto necessário.

     

    P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?

     

    R: Raramente. A rinoplastia apresenta pós-operatório bastante confortável. Quando ocorrer uma eventual dor, esta é facilmente combatida com analgésicos, que lhe serão receitados como preventivos.

     

    P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

     

    R: Raramente uma cirurgia de rinoplastia determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior ou menor que uma viagem de avião ou automóvel, ou mesmo um simples atravessar de via publica.

     

    P: EM QUE POSIÇÃO DEVEREI DORMIR, NOS PRIMEIROS DIAS?

     

    R: Sempre com a cabeça discretamente elevada do leito (travesseiro). Manter-se com a face voltada para cima , sempre que possível.

     

    P: QUANDO PODEREI TOMAR SOL?

     

    R: Geralmente após o 3º dia pós-operatório, não existe qualquer inconveniente em se expor ao eventual sol da rua. Se a face apresentar equimoses ( aquelas manchas características de infiltrado sanguíneo), deverá ser utilizado um creme foto-protetor FPS 30 na face, evitando-se exposições ao sol diário. Entretanto, para exposições longas (praias, banhos de sol), aconselha-se aguardar um período mínimo de 30 a 45 dias.

     

    P: QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

     

    R: Diversas fases evolutivas são características deste tipo de cirurgia. Assim é que edemas (inchaço), “manchas” de infiltrado sanguíneo, dificuldade respiratória nos primeiros dias, são comuns a todos pacientes; evidentemente, alguns apresentam estes fenômenos com menor intensidade que outros. Esperamos que você esteja neste grupo. Caso não esteja, não se preocupe. Dê tempo, que seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos que, infalivelmente, chamarão a atenção de alguma pessoa que não lhe poupará a pergunta: “... algo de errado não estará acontecendo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião plástico, e somente a ele, que tem condições de lhe esclarecer e tranquilizá-lo(a). Em tempo: geralmente existe um período de euforia, logo que se retira o gesso ou o imobilizador (7º dia). Em raros casos, uma discreta ansiedade advém, em decorrência do aspecto transitório do edema e das manchas sanguíneas. Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Tenha paciência. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia estética do nariz deverá ser avaliado antes do 6º mês pós-operatório.

     

    P: PARA FINALIZAR: O RESULTADO DA CIRURGIA ESTÉTICA DO NARIZ COMPENSA?

     

    R: Evidentemente. A rinoplastia proporciona grandes satisfações. Lembre-se no que lhe foi dito anteriormente: cada caso é analisado individualmente na 1ª consulta, ocasião em que lhe são esclarecidos todos os detalhes aqui relatados, bem como aqueles que por lapso tenham sido olvidados. Desde que nos decidamos mutuamente a realizar a cirurgia (médico e paciente), é porque o resultado compensa. Caso contrário, deve-se recusar a operação. Esta despretensiosa mensagem foi elaborada com intuito de informa-lo(a) a respeito da Rinoplastia. Através do Site da SBCP na INTERNET, você poderá obter maiores esclarecimentos, se assim o desejar.

     

Estéticos

  • Toxina Botulínica

    A aplicação da toxina botulínica do tipo A (BOTOX®) é um dos procedimentos mais realizados dentre a ampla gama de recursos disponíveis para se obter o rejuvenescimento. Basicamente promove o relaxamento da musculatura, de forma temporária, em média por 4 meses. Tem seu início de ação entre 3 a 5 dias e o objetivo principal é atenuar as rugas do movimento. O procedimento é feito na clínica apenas com o resfriamento local da área onde é feita a aplicação ou com pomadas anestésicas. Pode ser usado como complemento de cirurgias na face. Tem também boa indicação para casos de sudorese axilar e palmar (hiperidrose) e enxaqueca. Indicações para outras áreas, como sorriso gengival, rugas periorais e bandas platismais (desenho do músculo platisma no pescoço) devem ser discutidas com seu médico.

  • Preenchimentos

    A nossa pele, quando jovem, é lisa, elástica e contém ácido hialurônico, uma substância do nosso organismo que preenche os espaços entre as células. A medida que envelhecemos algumas expressões  tornam-se mais evidentes, como os sulcos nasolabiais ("bigode chinês"), labiais (“códigos de barra"), glabelares (sulcos entre as sobrancelhas), os lábios perdem volume, bem como a região malar ("maçã do rosto"). Diversas formas de tratamentos não cirúrgicos podem ser empregadas, entre elas a utilização de substâncias que repõem volume e redefinem contorno, como o ácido hialurônico. A indicação, forma e volume da substância são definidos pela avaliação médica. Devem ser rigorosamente feitas por profissionais habilitados, médicos, da área de cirurgia plástica e dermatologia. O tratamento é realizado na clínica e tem durabilidade que varia de 8 meses a 01 ano. Não está isento de complicações quando mal empregado. Pergunte sempre ao seu médico qual substância será utilizada.

  • Vycross Lift

    Através da associação da toxina botulínica (Botox®) e dos ácidos hialurônicos nas suas diversas concentrações, linha conhecida por Vycross Collection, o tratamento devolve uma aparência de descanso, bem estar, cuidado com a pele e jovialidade, para ambos os sexos. Empregados de forma correta, retardam os procedimentos cirúrgicos ou os tornam menos agressivos, além de complementá-los, quando estão indicados, auxiliando na manutenção dos resultados.

  • Dermatoscopia Digital

    Trata-se de um recurso auxiliar não invasivo, realizado in vivo, para  diagnóstico clínico e estudo de tumores cutaneous pigmentados. Permite distinguir as lesões melanocíticas das não-melanocíticas, aumentando a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico do melanoma cutâneo, por meio da avaliação dos diversos padrões de imagens. As dificuldades no diagnóstico das pintas residem no fato de:

     

    • Lesões melanocíticas (pintas) benignas podem simular melanoma cutâneo,

     

    • Melanoma cutâneo pode simular lesões melanocíticas benignas,

     

    • Lesões pigmentadas benignas não-melanocíticas podem simular melanoma cutâneo.

Dr. Manoel Pereira da Silva Neto - Todos os direitos reservados.

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